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Francisco rezou a primeira missa em Havana na Praça da Revolução, local de homenagem aos revolucionários cubanosEm sua primeira missa em Cuba, na famosa Praça da Revolução, em Havana, o papa Francisco pediu que os cristãos estejam sempre dispostos a servir aos outros e não às ideologias. "Quem não vive para servir, não serve para viver.O serviço aos outros não pode ser jamais ideológico, do ponto de vista que ele não serve às ideias, mas sim às pessoas", disse o Pontífice neste domingo (20).
Papa rezou a primeira missa na ilha caribenha, para milhares de pessoas, na Praça da Revolução
Foto: AP
Reforçando o discurso durante a homilia, Jorge Mario Bergoglio destacou que "a grandeza de um povo, de uma nação ou de uma pessoa se baseia sempre sobre como ela serve à fragilidade de seus irmãos e nisso encontramos um dos frutos de uma verdadeira humanidade".
Conhecido por cobrar dos cristãos uma postura mais humana e acolhedora e dos políticos uma postura mais justa, o sucessor de Bento XVI disse ainda que aqueles que almejam "se tornarem grandes" precisam "servir aos outros e não se servir deles". O Papa chegou a um dos principais pontos da história cubana com seu "papamóvel" e foi saudado por milhares de cubanos que o esperavam ansiosos. Com capacidade para até 600 mil pessoas, a praça estava com sua lotação quase total.
Antes de iniciar a celebração, de maneira inédita durante suas viagens internacionais, Bergoglio deu a primeira comunhão a dez crianças. Ele ainda recebeu representantes de outras confissões cristãs presentes na missa em Cuba. Além disso, o presidente cubano, Raúl Castro, e a mandatária da Argentina, Cristina Kirchner, também presenciaram a celebração.
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Paz na Colômbia
O papa Francisco dedicou o Angelus após a primeira missa a um apelo pela paz na Colômbia. "Neste momento, me sinto no dever de levar meu pensamento à amada terra da Colômbia, consciente da importância crucial do momento atual, com esforço renovado e cheio de esperança, em que seus filhos estão buscando a construção de uma sociedade pacífica", destacou o Pontífice.
O líder da Igreja Católica ainda fez um pedido para que o "sangue derramado por milhares de inocentes durante tantas décadas de conflito armado, unido ao de Jesus Cristo na cruz, dê sustentação a todos os esforços que estão sendo feitos - inclusive por essa bela ilha - para uma reconciliação definitiva".
Em sua agenda, o líder da Igreja Católica irá celebrar mais duas missas: uma em Holguín, nesta segunda-feira (21) e outra em Santiago de Cuba, no dia 22.
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