Em mensagem aos árabes, o presidente dos EUA defende um novo país na fronteira pré-1967

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Arturo Rodriguez

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, mostrou-se disposto a escrever um novo capítulo na política americana para o Oriente Médio e o norte da África. Em um discurso na semana passada, Obama disse que a reforma democrática da região é “prioridade”, anunciou um pacote de ajuda para a Tunísia e o Egito e defendeu a criação do Estado palestino nas fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias, em 1967 (leia abaixo). O governo de Israel rejeitou a ideia, que deve ser entendida mais como um ponto de partida para um possível acordo de paz entre israelenses e palestinos. A realidade na região, com assentamentos judaicos estabelecidos na Cisjordânia e cidades árabes dentro de Israel, mostra ser inviável a aplicação exata do mesmo mapa que existia há mais de 40 anos.

DISCURSO
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama
   Reprodução

Chip Somodevilla

TERRORISMO

O líder interino da Al-Qaeda

Menos de um mês após a morte de Osama bin Laden, a rede terrorista Al-Qaeda anunciou a escolha de um líder interino. Segundo a TV Al-Jazeera, o escolhido é Saif al-Adel, um ex-oficial das Forças Especiais do Egito. O anúncio pretende acabar com a inquietação de militantes sobre a falta de um sucessor formal do saudita. Adel deverá atuar na transição do comando para o egípcio Ayman al-Zawahiri, o número dois da Al-Qaeda.


AP

RUANDA

Genocida condenado

O tribunal Penal Internacional para Ruanda (TPIR) condenou Augustin Bizimungu, ex-chefe do Estado-Maior do Exército ruandês, a 30 anos de reclusão por seu envolvimento no genocídio ocorrido no país em 1994. Os juízes concluíram que Bizimungu não tentou impedir os crimes praticados por seus subordinados. Cerca de 800 mil pessoas da etnia tútsi, além de hutus moderados, foram assassinadas no conflito.


AFP
PROTESTO
Multidão em Madri
ESPANHA
Revolta dos indignados

Às vésperas das eleições municipais, milhares de espanhóis, a grande maioria jovens, saíram às ruas para protestar contra o desemprego, a corrupção e a forma como o governo tem administrado a crise econômica. Convocado por meio de redes sociais, o movimento tomou as principais praças do país e foi chamado pela mídia espanhola de “revolução dos indignados”. A maior concentração de manifestantes ocorreu na Praça Porta do Sol, centro de Madri. Um artigo do jornal El Mundo afirma que “um grupo de jovens conseguiu dinamitar a campanha eleitoral com slogans infinitamente mais atrativos do que as tediosas e previsíveis mensagens dos partidos políticos”.


fonte:http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI235099-15258,00-O+FILTRO.html
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