iG São Paulo
Líder da Assembleia Nacional indica que Maria Corina Machado poderá ser processada por suposto papel em manifestaçõesO presidente da Assembleia Nacional (Congresso) da Venezuela, Diosdado Cabello, anunciou nesta segunda-feira que a importante política de oposição Maria Corina Machado perdeu sua cadeira na Assembleia Nacional e não tem mais imunidade judicial por seu suposto papel em fomentar a violência nacional nos protestos antigoverno.
Hoje: Grávida morre durante protesto na Venezuela
Fim de semana: Sobe para 34 o número de mortos em conflitos na Venezuela
Maduro: Manifestações na Venezuela causaram danos de R$ 23 bilhões
Cabello afirmou que Machado violou a Constituição ao discursar perante a Organização dos Estados Americanos (OEA) na semana passada sob convite do Panamá, que cedeu seu assento no grupo com base em Washington para que ela pudesse fornecer aos diplomatas regionais um relato em primeira mão dos tumultos que atingem o país há semanas.
Dia 20: Venezuela prende dois prefeitos da oposição acusados de 'incitar a violência'
O presidente Nicolás Maduro se referiu a Machado como "ex-congressista" no sábado, poucos dias depois de prender dois prefeitos da oposição por uma suposta conspiração com os EUA para depor seu governo que está há 11 meses no poder.
Machado respondeu em uma mensagem do Twitter nesta segunda-feira, dizendo: "Pousando em Lima. Sr. Cabello: Eu SOU uma congressista enquanto a população da Venezuela quiser."
A cassação do mandato de Machado ocorreu no mesmo dia em que as autoridades confirmaram a morte de uma grávida e de um membro da Guarda Nacional em episódios de violências vinculados aos atuais protestos que atingem o país.
Veja imagens dos protestos na Venezuela:
Manifestantes mostram cartazes com fotos de ativistas mortos durante protestos antigoverno na Plaza Altamira em Caracas, Venezuela (20/3)
Foto: AP
Guardas das forças bolivarianas patrulham a Plaza Altamira após tomarem o controle do local em Caracas, Venezuela (17/3)
Foto: AP
Estudante da Universidade Central da Venezuela grita contra governo de Nicolás Maduro durante protesto em Caracas (12/3)
Foto: AP
Manifestante antigoverno corre em meio ao gás lacrimogêneo lançado pela polícia durante protesto em Caracas, Venezuela (12/3)
Foto: Reuters
Manifestante joga lata de gás lacrimogêneo em direção à polícia durante protesto antigoverno em Caracas, Venezuela (11/3)
Foto: AP
Guardas prendem manifestante durante conflitos entre ativistas e motociclistas em Los Ruices, Venezuela (10/3)
Foto: AP
Polícia impede passagem de manifestantes que protestavam contra escassez de alimentos (8/3)
Foto: AP
Manifestantes se preparam para jogar coquetéis molotov durante confrontos em Caracas, Venezuela (6/3)
Foto: AP
Oficiais da Guarda Nacional Bolivariana se protegem de fogos de artifício lançados contra eles por manifestantes em Caracas, Venezuela (março/2014)
Foto: AP
Manifestantes seguram cartazes com imagens de venezuelanos que foram mortos nas duas últimas semanas durante marcha em Caracas (28/2)
Foto: AP
Manifestantes rolam cano de água na tentativa de bloquear uma rodovia importante em Caracas, Venezuela (27/02)
Foto: AP
Oficiais da Guarda Nacional Bolivariana avançam em direção a protestos antigoverno em Valencia, Venezuela (26/2)
Foto: AP
Manifestante segura placa em frente de cordão da Guarda Nacional Bolivariana durante protesto perto da Embaixada de Cuba em Caracas, Venezuela (25/2)
Foto: AP
Objetos colocados por manifestantes da oposição bloqueiam estrada no bairro de Altamira, em Caracas, Venezuela (20/2)
Foto: AP
Opositor caminha perto de acusação feita a presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em rua no bairro de Altamira, Caracas (21/2)
Foto: Reuters
Manifestante envolto com a bandeira da Venezuela coloca mais objetos em barricada em chamas no bairro de Altamira, em Caracas, Venezuela (20/2)
Foto: AP
Partidários do governo venezuelano marcham no centro de Caracas (20/2)
Foto: AP
Manifestante levanta os braços em direção à polícia que lança gás lacrimogêneo em bairro de Caracas, Venezuela (19/2)
Foto: AP
Miss Génesis Carmona é levada de moto a hospital. Ela morreu após ter sido atingida por disparo na cabeça em 18/2
Foto: Reprodução/Twitter
Manifestante usa máscara caseira para se proteger de gás durante protestos em avenida de Caracas, Venezuela (18/02)
Foto: AP
Estudantes gritam slogans contra o presidente Nicolás Maduro durante marcha em Caracas, Venezuela (18/2)
Foto: AP
Leopoldo López, líder da oposição da Venezuela, é preso vestido de branco e segurando flor em Caracas, Venezuela (18/2)
Foto: AP
Manifestante cobre a boca com pano durante protesto contra a censura do governo venezuelano em Caracas (17/2)
Foto: AP
Manifestante atira pedras na Força Nacional Bolivariana durante protesto na Venezuela (15/2)
Foto: AP
Manifestantes fecham a principal via da Venezuela (15/2)
Foto: Reuters
Manifestantes na Venezuela são dipersados com canhões de água e gás lacrimogêneo (15/2)
Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters
Universitária segura cartaz em que se lê 'E quem tem as armas?' enquanto se manifesta contra o presidente Nicolás Maduro em Caracas, Venezuela (13/2)
Foto: AP
Estudantes choram durante vigília em Caracas por dois jovens mortos em confrontos violentos na Venezuela (13/2)
Foto: AP
Estudantes comparecem à vigília em Caracas por dois jovens mortos em confrontos violentos na Venezuela (13/2)
Foto: AP
Jovem segura livro marcado em espanhol com a frase 'Esta é a minha arma' durante protesto contra repressão de estudantes em Caracas, Venezuela (13/2)
Foto: AP
Estudante segura cartaz em que se lê 'Paz e liberdade' durante manifestação em Caracas, Venezuela (13/2)
Foto: AP
Estudantes gritam slogans contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, durante protesto em Caracas (13/2)
Foto: AP
A Adriana Urquiola, 28, morreu no domingo com um tiro na cabeça em Guaicaipuro, disse o prefeito da municipalidade que fica nos arredores da capital Caracas.
Grávida de cinco meses, Urquiola foi morta ao descer de um ônibus que estava parado no trânsito por causa de uma barricada construída por manifestantes antigoverno. Ela começou a caminhar em direção ao bloqueio, mas não parece que participava do protesto. Não está claro quem disparou contra ela.
O sargento Miguel Antonio Parra, da Guarda Nacional, morreu nesta segunda-feira durante uma manifestação de rua em Mérida, disse o prefeito da cidade que fica no sudoeste do país, Carlos Garcia. O político opositor afirmou que Parra foi atingido quando ele e outros dois guardas tentavam limpar bloqueios de rua e foram confrontados por manifestantes. A violência relacionada aos protestos contra Maduro, que começaram há cinco semanas, deixaram mais de 30 mortos.
*Com AP
fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2014-03-24/venezuela-opositora-tem-mandato-cassado-no-congresso-e-perde-imunidade-judicial.html
0 comentários:
Speak up your mind
Tell us what you're thinking... !