Enquanto a polêmica Terapia de Reposição de Testosterona (TRT) era permitida no MMA, Vitor Belfort, que fazia uso do tratamento, fez quatro de cinco lutas no Brasil, três delas já sob a tutela da Comissão Atlética Brasileira de MMA, que passou a regulamentar os torneios do UFC no país em 2013. Ele passou limpo em todos os exames antidoping realizados no país, mas foi flagrado com índices altos de testosterona em fevereiro de 2014, num exame surpresa conduzido pela Comissão Atlética de Nevada, que resultou no banimento do TRT. Recentemente, reportagem publicada pelo site "Deadspin" revelou que o lutador brasileiro havia sido pego com índices suspeitos de testosterona também em 2012, antes de uma luta contra Jon Jones, o que aumentou a desconfiança quanto aos exames de Belfort no Brasil. Este ano, o UFC contratou a Agência Antidoping dos EUA (Usada, na sigla em inglês) para atuar como regulador independente, o que foi fator decisivo para que Henderson aceitasse a luta.
- O motivo pelo qual ele não queria fazer essa luta de novembro no Brasil é exatamente o exame de doping. Ele acredita que encobrem o Vitor no Brasil, e que esse é o motivo pelo qual o Vitor luta lá. Só para deixar claro aos fãs, porque rolou uns boatos, não é que ele não queria lutar no Brasil; ele aceitou lutar com o Vitor porque disseram que não seria a Comissão Atlética Brasileira que faria o teste, mas que seria a Usada. Inclusive, já testaram os dois na parte de urina, na coletiva de imprensa em Las Vegas, e ele pediu para o rapaz da comissão para por favor fazer exame de sangue na próxima vez - disse Feliciano ao Combate News.
Ricardo "Pantcho" Feliciano posa ao lado de Dan Henderson em sessão de treino nos EUA (Foto: Arquivo Pessoal)
Polêmicas à parte, "Pantcho" contou que Dan Henderson está se preparando como de costume, mas dando ênfase à parte física, por ser uma luta de cinco rounds. Ele também fez a resfonte:http://sportv.globo.com/site/combate/noticia/2015/10/treinador-hendo-acredita-que-belfort-tem-exames-encobertos-no-brasil.html
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