As primeiras pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais de 2026, divulgadas ao longo de 2025, desenham um cenário ainda polarizado e com múltiplas incertezas. Os levantamentos realizados por diferentes institutos, como Gerp e Paraná Pesquisas, testam diversos cenários de primeiro e segundo turno, e os resultados indicam uma disputa acirrada, com nomes da atualidade política e possíveis novas lideranças. Em cenários de segundo turno, a polarização entre o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e figuras da oposição, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), continua a ser o foco principal. As pesquisas mostram uma competição apertada, com variações que dependem do instituto e da data de coleta, mas que consistentemente apontam para uma divisão no eleitorado. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também aparece como um nome competitivo em algumas simulações. No primeiro turno, a fragmentação é maior. Além dos nomes já consolidados, as pesquisas testam outros possíveis candidatos, como governadores de estado e figuras do centro político. Nomes como Ciro Gomes (PDT), os governadores Romeu Zema (Novo-MG) e Ratinho Jr. (PSD-PR) são frequentemente incluídos, mas, por enquanto, aparecem com percentuais mais baixos, indicando um desafio para a construção de uma terceira via competitiva. É importante ressaltar que as pesquisas realizadas com tanta antecedência servem mais como um termômetro do momento político do que como uma previsão definitiva do resultado eleitoral. O cenário pode mudar drasticamente com o desenrolar dos acontecimentos políticos e econômicos, a formação de alianças e a definição oficial das candidaturas. A inelegibilidade de Jair Bolsonaro, por exemplo, é um fator que adiciona uma camada extra de complexidade às análises. A avaliação dos governos, tanto federal quanto estaduais, também tem um peso significativo nas intenções de voto. A aprovação ou desaprovação da gestão do presidente Lula e dos governadores estaduais influencia diretamente a força de seus nomes e de seus apoiados na corrida presidencial. O que os dados atuais indicam é que a eleição de 2026 tende a ser, mais uma vez, uma batalha de narrativas e rejeições, onde a capacidade de mobilizar a base e conquistar o eleitorado indeciso será fundamental para a vitória.
Fonte original: https://exame.com/politica/lula-perde-para-bolsonaro-tarcisio-e-michelle-e-empata-com-outros-6-nomes-diz-pesquisa-gerp/
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