Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) revelam que o desmatamento na Amazônia Legal atingiu seu menor patamar dos últimos dez anos. [1, 3, 14] Entre agosto de 2023 e julho de 2024, a área desmatada foi de 6.288 km², uma redução de 30,6% em comparação com o período anterior. [4] Esse resultado é o mais baixo desde 2015 e representa uma vitória significativa para as políticas de proteção ambiental implementadas pelo governo federal. [4] A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, comemorou os números e atribuiu a queda à intensificação da fiscalização, ao combate ao garimpo ilegal e à retomada de ações do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm). \\\"Conseguimos reverter a curva de crescimento do desmatamento que vinha desde 2019. É um resultado fruto de um trabalho integrado entre vários ministérios, o Ibama, o ICMBio e as forças de segurança. Mostra que o Brasil está de volta ao protagonismo na agenda climática global\\\", afirmou a ministra. O sistema de monitoramento por satélite DETER, do INPE, foi crucial para a rápida identificação e combate aos focos de desmatamento. Os estados de Rondônia, Mato Grosso e Pará apresentaram as maiores quedas percentuais. [4] Apesar da boa notícia, especialistas alertam que a vigilância precisa ser constante. O Imazon, um instituto de pesquisa independente, também confirmou a tendência de queda, mas ressaltou que a pressão sobre a floresta continua, especialmente em áreas de expansão da fronteira agrícola e em terras indígenas. A meta do governo é zerar o desmatamento ilegal até 2030, um compromisso assumido no Acordo de Paris. Para isso, além da fiscalização, o governo aposta em alternativas econômicas sustentáveis para a região, como a bioeconomia e o manejo florestal comunitário, buscando conciliar a conservação ambiental com o desenvolvimento social e econômico da população amazônica.
Fonte original: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-11/desmatamento-na-amazonia-cai-306-com-menor-area-desmatada-desde-2015
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