O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil anunciou uma nova redução na taxa básica de juros, a Selic, que passou de 8,5% para 8% ao ano. Esta é a quinta queda consecutiva e tem como objetivo estimular a atividade econômica em um cenário de inflação controlada e crescimento moderado. Em comunicado, o Copom destacou que a decisão foi unânime e que o ambiente externo, embora ainda incerto, se mostrou mais favorável, permitindo a continuidade do ciclo de flexibilização monetária. A medida foi bem recebida pelo mercado financeiro e pelo setor produtivo, que esperam uma redução no custo do crédito para empresas e consumidores. A expectativa é que a queda dos juros impulsione o consumo, o investimento e a geração de empregos nos próximos meses. Analistas econômicos preveem que a Selic possa chegar a 7,5% até o final do ano, caso a inflação se mantenha dentro da meta. O ministro da Fazenda comentou a decisão, afirmando que ela está alinhada com a política do governo de buscar um crescimento econômico sustentável com estabilidade de preços. A redução da Selic também impacta os investimentos em renda fixa, que se tornam menos atrativos, incentivando a busca por aplicações de maior risco, como o mercado de ações.
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